A infiltração com ácido hialurônico, também conhecida como viscossuplementação, é um tratamento moderno e minimamente invasivo utilizado para aliviar a dor e melhorar a mobilidade em articulações afetadas pela artrose. Esse procedimento é indicado principalmente para pacientes com artrose leve a moderada, que desejam evitar ou adiar uma cirurgia e melhorar sua qualidade de vida.

A viscossuplementação pode ser aplicada em diversas articulações, como:

• Joelho
• Quadril
• Ombro
• Tornozelo

O que é a Viscossuplementação?

A viscossuplementação é a aplicação intra-articular de ácido hialurônico, uma substância naturalmente presente no líquido sinovial das articulações.

Com o avanço da artrose, a produção desse líquido diminui, comprometendo a lubrificação e absorção de impacto.

O tratamento repõe o ácido hialurônico, promovendo:

• Maior lubrificação articular
• Redução do atrito entre os ossos
• Alívio da dor e inflamação
• Melhora da mobilidade

Indicações da Infiltração com Ácido Hialurônico

O tratamento com ácido hialurônico para artrose é indicado para:

• Artrose do joelho (gonartrose)
• Artrose do quadril (coxartrose)
• Artrose do ombro (ombro congelado ou artropatia do manguito rotador)
• Artrose do tornozelo
• Pacientes com contraindicação ou baixa resposta a anti-inflamatórios
• Pessoas que desejam adiar a colocação de prótese articular

Benefícios do Tratamento com Ácido Hialurônico

• Procedimento rápido, seguro e ambulatorial
• Não requer anestesia geral ou internação
• Alívio da dor já nas primeiras semanas
• Melhora da função articular por até 6 a 12 meses
• Redução da necessidade de medicamentos orais
• Pode ser repetido periodicamente sem prejuízos

Como é Feita a Aplicação?

A aplicação é feita por um ortopedista ou médico especialista em articulações, geralmente guiada por imagem (ultrassom ou fluoroscopia) para garantir precisão. O procedimento dura poucos minutos e o paciente pode voltar às suas atividades cotidianas no mesmo dia, com recomendações específicas de repouso nas primeiras horas.

Efeitos Colaterais e Cuidados

A infiltração com ácido hialurônico é bem tolerada, com baixo risco de efeitos colaterais. Podem ocorrer leve inchaço ou dor no local da aplicação, que costumam desaparecer em 24 a 48 horas. O retorno à prática esportiva ou atividades intensas deve ser gradual e orientado por um profissional.

Gonartrose é o nome médico para artrose no joelho, uma condição degenerativa que provoca o desgaste progressivo da cartilagem que reveste os ossos da articulação do joelho (fêmur, tíbia e patela). Esse desgaste gera atrito entre os ossos, levando a dor, inflamação, rigidez e, com o tempo, limitação dos movimentos.

Principais sintomas da gonartrose:

• Dor no joelho ao caminhar, subir escadas ou ficar em pé por muito tempo
• Rigidez ao acordar ou após períodos de inatividade
• Estalos ou crepitações durante o movimento
• Inchaço na articulação
• Diminuição da mobilidade e da força muscular
• Em casos avançados, deformidade do joelho (pernas arqueadas ou em “X”)

Causas e fatores de risco

• Envelhecimento natural da articulação
• Sobrepeso ou obesidade (aumenta a carga sobre o joelho)
• Traumas ou lesões anteriores (como fraturas ou lesões de menisco)
• Atividades físicas de alto impacto, repetitivas ou mal orientadas
• Fatores genéticos
• Doenças inflamatórias, como artrite reumatoide

Tratamentos para gonartrose

 O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade da artrose.

Tratamentos conservadores incluem:

• Fisioterapia
• Exercícios de fortalecimento muscular
• Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios
• Perda de peso
• Infiltrações com ácido hialurônico (viscossuplementação)
• Suplementos articulares (condroitina, colágeno, etc.)

Tratamentos cirúrgicos incluem:

• Artroscopia (em casos específicos)
• Osteotomias (realinhamento ósseo)
• Prótese total ou parcial do joelho, nos casos graves

A coxartrose é o termo médico utilizado para descrever a artrose do quadril, uma condição degenerativa caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem que reveste a articulação do quadril. Esse desgaste gera atrito entre os ossos – principalmente o fêmur e a pelve – provocando dor, rigidez e limitação de movimentos. Com o avanço da doença, a qualidade de vida pode ser significativamente comprometida.

O que é Coxartrose?

A coxartrose é uma forma de osteoartrite que afeta a articulação do quadril, levando à perda da cartilagem, inflamação e alterações na estrutura óssea. Essa condição costuma ser mais comum em pessoas acima dos 50 anos, mas também pode ocorrer em indivíduos mais jovens, especialmente quando há fatores de risco presentes.

Causas e Fatores de Risco

Entre as principais causas e fatores de risco para o desenvolvimento da coxartrose estão:

• Envelhecimento: O desgaste natural das articulações ao longo dos anos.
• Sobrecarga e Obesidade: O excesso de peso aumenta a carga sobre o quadril.
• Traumas e Lesões: Fraturas ou lesões anteriores podem predispor à degeneração articular.
• Predisposição Genética: Histórico familiar pode influenciar na ocorrência da doença.
• Atividades de Alto Impacto: Esportes e atividades que exigem movimentos repetitivos e intensos.

Sintomas Comuns da Coxartrose

Os sintomas da coxartrose podem variar conforme o grau de desgaste e incluem:

• Dor no quadril: Inicialmente, a dor aparece após atividades físicas e, com o tempo, pode se tornar constante.
• Rigidez articular: Especialmente após períodos de inatividade ou ao acordar.
• Limitação de movimento: Dificuldade para realizar movimentos amplos, como caminhar longas distâncias ou subir escadas.
• Sensação de instabilidade: Pode haver uma sensação de “desgaste” ou fraqueza no quadril.

Tratamento para Coxartrose

O tratamento para coxartrose é individualizado e pode variar de medidas conservadoras a intervenções cirúrgicas, dependendo do estágio da doença e do impacto dos sintomas na rotina do paciente.

Abordagens Conservadoras:

• Fisioterapia: Exercícios de fortalecimento e alongamento para melhorar a mobilidade e reduzir a dor.
• Medicamentos: Analgésicos e anti-inflamatórios para controlar os sintomas.
• Mudanças no Estilo de Vida: Perda de peso e adaptação ergonômica podem reduzir a carga sobre a articulação.
• Infiltrações: A aplicação de ácido hialurônico (viscossuplementação) pode ajudar a lubrificar a articulação e diminuir a dor.

Intervenções Cirúrgicas:

• Artroplastia de Quadril (Prótese): Indicada em casos avançados, a cirurgia de substituição total ou parcial do quadril pode restaurar a função e aliviar a dor.
• Osteotomias: Em alguns casos, realinhamentos ósseos podem ser realizados para redistribuir a carga na articulação.

Importância do Diagnóstico Precoce

Identificar os sinais e sintomas da coxartrose precocemente é fundamental para evitar a progressão da doença. Exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética, ajudam a avaliar o grau de desgaste e a planejar o tratamento mais adequado.

A rizartrose, também conhecida como artrose na base do polegar, é uma forma de osteoartrite que afeta a articulação trapézio-metacarpal — localizada entre o osso trapézio do punho e o primeiro osso do polegar (metacarpo). Essa articulação é responsável por grande parte da mobilidade do polegar, essencial para movimentos de pinça, como segurar objetos, escrever ou abrir frascos.

Com o tempo, o desgaste da cartilagem articular pode provocar dor, rigidez, inchaço e perda de força no polegar, afetando significativamente a qualidade de vida.

O Que Causa a Rizartrose?

A rizartrose é causada pelo desgaste da cartilagem articular, geralmente associado ao envelhecimento natural das articulações. No entanto, também pode ser acelerada por:

• Movimentos repetitivos com as mãos
• Lesões anteriores na articulação do polegar
• Doenças reumatológicas, como artrite reumatoide
• Fatores genéticos ou predisposição familiar
• Atividades manuais intensas (costura, digitação, trabalhos artesanais)
• A condição é mais comum em mulheres acima dos 40 anos, especialmente após a menopausa, devido a alterações hormonais que afetam as articulações.

Sintomas da Rizartrose

• Dor na base do polegar, especialmente ao realizar movimentos de pinça
• Inchaço e rigidez na articulação trapézio-metacarpal
• Dificuldade para abrir potes, girar chaves ou segurar objetos pequenos
• Perda de força na mão afetada
• Deformidade visível do polegar em estágios mais avançados

A dor costuma piorar com o uso e melhorar com o repouso, mas em casos crônicos pode se tornar constante.

Diagnóstico da Rizartrose

O diagnóstico da rizartrose é feito por um ortopedista ou reumatologista, por meio de avaliação clínica e exames de imagem, como radiografias que mostram o grau de desgaste articular. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma ressonância magnética para avaliar estruturas adjacentes.

Tratamento para Rizartrose

O tratamento para rizartrose pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo do grau da artrose e da resposta do paciente às terapias iniciais.

Tratamento conservador:

• Uso de órtese ou tala para estabilizar o polegar
• Fisioterapia para fortalecer a musculatura e melhorar a função da mão
• Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos
• Infiltrações com corticosteroides ou ácido hialurônico, para reduzir a dor e inflamação
• Adaptação de atividades diárias para reduzir o esforço sobre a articulação

Tratamento cirúrgico:

Nos casos mais avançados, quando os sintomas persistem apesar do tratamento clínico, pode ser indicada a cirurgia para rizartrose, como:

• Artroplastia (substituição da articulação com prótese)
• Ressecção do osso trapézio (trapeziectomia)
• Fusão articular (artrodese), em casos específicos

A escolha do procedimento cirúrgico depende da idade, atividade profissional e estilo de vida do paciente.

A artrose no punho é uma condição degenerativa que afeta as cartilagens das articulações do punho, provocando dor, rigidez e dificuldade de movimento. Esse desgaste articular pode prejudicar significativamente a mobilidade da mão e afetar atividades simples do dia a dia, como segurar objetos, escrever ou até mesmo usar o celular.

Embora menos comum do que a artrose em joelhos e quadris, a artrose no punho merece atenção e pode ser tratada com diferentes abordagens, conforme o grau de evolução da doença.

O Que Causa a Artrose no Punho?

A artrose no punho pode surgir de forma primária (sem causa aparente, geralmente associada ao envelhecimento) ou secundária, devido a fatores como:

• Fraturas ou traumas anteriores no punho
• Lesões ligamentares crônicas (como a lesão do escafolunar)
• Doenças inflamatórias, como artrite reumatoide
• Movimentos repetitivos ou sobrecarga por atividades manuais intensas
• Desgaste natural da cartilagem com o tempo

Sintomas de Artrose no Punho

Os sintomas da artrose no punho variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

• Dor no punho, principalmente ao movimentar ou apoiar a mão
• Inchaço e sensibilidade na articulação
• Rigidez matinal ou após longos períodos de repouso
• Diminuição da força para segurar ou torcer objetos
• Estalos ou crepitações ao movimentar o punho
• Deformidade visível em casos avançados

Se não tratada, a artrose pode evoluir para limitação funcional importante.

Artrose no Punho: Tratamento

O tratamento para artrose no punho depende do grau de desgaste, dos sintomas e da resposta do paciente às terapias iniciais.

Tratamento conservador:

• Imobilização temporária com tala para alívio da dor
• Fisioterapia especializada para fortalecimento, mobilidade e reeducação funcional
• Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios
• Infiltrações com ácido hialurônico ou corticosteroides para alívio da dor
• Adaptação de atividades e ergonomia no trabalho

Tratamento cirúrgico:

Nos casos em que o tratamento conservador não é eficaz, pode ser necessário realizar cirurgia. As principais opções incluem:

• Artroscopia do punho (minimamente invasiva, para limpeza ou avaliação da articulação)
• Fusão parcial ou total do punho (artrodese), em casos mais avançados
• Prótese de punho, indicada para casos selecionados

Diagnóstico

O diagnóstico da artrose no punho é feito por um ortopedista especialista em mão ou punho. O exame físico é complementado por radiografias, ressonância magnética ou tomografia, que avaliam o grau de desgaste e a integridade das estruturas articulares.